segunda-feira, 11 de março de 2013

RITOS POÉTICOS - I - TERRA VIRGEM DE AMOR

A divindade que nos espreita
as horas amargas do leito
é a cama de espinhos onde se deita
a esperança que nos agita o peito
e nos conquista sem defeito
a pureza da cor que nos espreita.

Somos terra virgem de amor
na planície de todo o espanto
e morderemos quem nos caia o pavor
para celebrarmos a beleza do canto
que nos une contra quem prega
a natureza do que se nega:
a alegria dos sorrisos, o silêncio do pranto.
Jorge Manuel Brasil Mesquita
Escrito no Centro Cultural de Belém, em 27 de Novembro de 2011, e postado na Biblioteca Nacional de Lisboa, em 28 de Dezembro de 2011.
Postado, depois de revisto o seu manuscrito, em 11 de Março de 2013, na Biblioteca Nacional de Lisboa, entre as 15H21 e as 15H32.

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